Hoje em dia a pílula ainda é promovida como
uma forma de “controlar nossa vida”. Enquanto o verdadeiro sentido de “ter o
controle” procede de conhecer como funciona nosso corpo, valorizando as
mudanças rítmicas mensais como oportunidades de auto-conhecimento e cuidado
consigo mesma, assim como o acesso às profundas fontes de poder que o ciclo nos
revela. Esse "controle" é nosso, não cabe a algo e nem a ninguém
(anticoncepcionais e indústria farmacêutica) que não a nós mesmas. Isso sim é
verdadeira liberdade sobre nossos corpos.
Sobre os efeitos das pílulas anticoncepcionas:
"Infelizmente muitos médicos não
informam suficientemente os efeitos secundários, nem as contraindicações. Às
vezes dizem algo a respeito mas de forma muito rápida. Existem alguns médicos
que não são partidários da pílula, porem são eles poucos e dispersos. Falar
contrariamente à pílula no âmbito sanitário é visto como um suicídio
profissional.” Alexandra Pope
Levamos 50 anos de uso, abuso e mitificação
da pílula anticonceptiva.
- 50 anos medicando com hormônios
sintéticos e alterando o sistema endócrino de mulheres saudáveis.
- 50 anos ocultando e mentindo sobre os
efeitos secundários da pílula nas mulheres, no meio ambiente e na sociedade.
- 50 anos politizando a pílula
anticonceptiva como bandeira de um tipo de feminismo deixando de lado outras
formas de evitar a gravidez eficazes, inócuas e respeitosas com o corpo
feminino.
- 50 anos, somando-se a séculos anteriores,
estigmatizando e desinformando sobre o verdadeiro valor físico-psíquico da
menstruação e o poder que sua conexão oferece às mulheres.
- 50 anos insultando a nossa natureza e à
quem estamos unidas mediante os ciclos sagrados.
Porém isso, começando pelo monopólio de
informação oficial a respeito, está acabando e cada vez mais especialistas estão
questionando esses medicamentos e mais e mais mulheres abrem os olhos para
conhecer e fazer justiça a seu corpo.
A australiana
Alexandra Pope, autora de “The wild gene” e co-autora de “The pill: are you
sure it´s for you?” 'converteu-se' em uma especialista
sobre o poder do ciclo menstrual e o caminho desde a menarca até a menopausa.
Segundo Alexandra Pope os efeitos
secundários da pílula anticoncepcional são muitos. Depressão, mudanças de
humor, perda da libido, aumento de peso, etc. Afeta em geral a saúde, incluindo
o debilitamento da função imunológica, devido a disfunção nutricional que
provoca no nosso organismo. As mulheres que tomam a pílula e outros
contraceptivos hormonais podem experimentar vários desses efeitos ao mesmo
tempo. A pílula também afeta a fertilidade. Depois de deixar de tomá-la a
menstruação pode demorar muito em voltar e atrasar bastante a concepção. Menos
comuns, porém mais sérios, são os efeitos secundários como a osteoporose,
trombose, câncer de mama e do colo do útero.
Outra consequência bem séria e pouco
discutida se deve ao fato da pílula provocar a estrogenização do meio, já que
seus resíduos hormonais são impossíveis de filtrar e os resíduos que ficam na
água passam para a cadeia trófica, principalmente pela urina.
A pílula e outras forma de anticoncepção
hormonal com estrógenos como a anticoncepcional de emergência (DIAD), o
emplastro e o anel, foram especialmente desenvolvidos para transtornar o
funcionamento natural do sistema endócrino da mulher. No entanto, também atua
como desregulador endócrino quando é vertido no meio ambiente através das águas
residuais. Esta demonstrado que esses produtos químicos afetam tanto a fauna
marinha como os humanos. A exposição a esses disruptores estrogênicos do
sistema endócrino durante um ciclo vital inteiro tem causado em algumas
famílias de peixes uma incapacidade reprodutiva completa em somente uma
geração. A agência de Meio Ambiente Britânica estudou 10 rios durante um
período de 5 anos. Os estudos mostram que o estrógeno na urina, procedente da
pílula, que havia chegado aos peixes através das águas residuais, afetava a 50%
dos peixes do sexo masculino ao produzir óvulos em seus testículos e muitos
haviam desenvolvido também órgãos reprodutivos femininos. Além disso se observaram
efeitos no comportamento; por exemplo, nos ratos, expostos antes e depois de
nascer, mostravam comportamentos anormais em sua vida adulta. Temos evidências
para afirmar que a exposição a estrógenos no meio ambiente pode ter efeitos
adversos nos humanos. Por exemplo, o dramático decréscimo do número e qualidade
de esperma, o aumento na incidência de câncer de mama e de próstata, a
puberdade prematura, e o aumento na incidência de endometriose.
(entrevista com Alexandra Pope)
O que acontece com o hormônio
ethinylestrodiol?
Um dos principais temas de investigação
recentes é o impacto no meio ambiente de alguns dos mais recentes
anticonceptivos hormonais. O adesivo e o anel de alguns dos mais recentes
anticonceptivos pode provocar maiores riscos ambientais depois de ser
descartados que pelos próprios estrógenos na urina. Um adesivo usado e
despejado no lixão ou enviado ao riacho pode danificar a fauna pois continua
desprendendo o hormônio ethinylestrodiol. Como vimos, os anticonceptivos
hormonais podem ter efeitos que vão mais além da própria mulher individual que
os utiliza.
Quem ganha com a implantação global da
pílula?
As empresas farmacêuticas. (óbvio) É um
produto muito rentável para elas. Para os médicos também é muito rentável.
Simplesmente receitam o mesmo quando se acaba. Para as mulheres que demonstram
preocupação receitam outra marca de pílula e pronto. Infelizmente muitos
médicos não informam suficientemente os efeitos secundários nem as
contraindicações. Às vezes dizem algo, porém de forma muito rápida.
A pílula confunde o organismo feminino?
O ciclo menstrual da mulher é um sistema
muito sofisticado que muda constantemente. Responde ao meio interno e externo e
nos informa mensalmente como manejarmos nossas vidas. A pílula suprime esse
ciclo e, além dos muitos efeitos secundários mencionados antes, têm um efeito
mortal em nossa capacidade de saber o que acontece com nossa vida a nível
físico e emocional. Mascara os sintomas de problemas de saúde confundindo-nos.
Pode ser que não detectemos sinais de problemas de saúde ou assuntos emocionais
tão rapidamente como quando temos um ciclo normal. Também distorce a passagem
pela menopausa, privando-nos de um dos momentos psico-espirituais mais
importantes na vida de uma mulher.
PÍLULA E FEMINISMO: Esclarecendo conceitos
Porque tantas vezes, quando alguém ataca a
pílula, os setores feministas se sentem igualmente atacados?
Suponho que nos referimos aqui às atitudes
antifeministas e patriarcais. Hoje em dia a pílula se considera sinônimo de
anticoncepção. Desafortunadamente, existe uma grande ignorância sobre outras
formas anticonceptivas, assim que quando se questiona a pílula parece que
estamos questionando a própria anticoncepção, dai a reação. É muito triste que
não anime às mulheres a conhecer o funcionamento de seu próprio ciclo
menstrual, negando-se assim a oportunidade de experimentar o método
anticonceptivos mais poderoso, o conhecimento de sua própria fertilidade. Com
esse conhecimento as mulheres tem verdadeiro controle sobre os seus corpos e a capacidade
de escolher desde sua posição de poder. Assume-se hoje em dia que as mulheres
são incapazes de manejar sua fertilidade por si mesmas e tem que ser
controladas pela medicina. Essas idéias pertencem ao século XIX, não ao século
XXI. Temos que modificar as atitudes negativas sobre a menstruação e resgatar
nosso ciclo menstrual ou ciclo fértil como recurso exclusivamente feminino que,
uma vez compreendido, proporciona não somente ferramentas anticonceptivas como
também um método de auto-conhecimento e controle pessoal.
A entrevista com Alexandra Pope foi
publicada na The Ecologist.
Para maiores informações visite:
http://www.wildgenie.com/alexandra_pope_fs.html
No próximo post falarei sobre como podemos
usar nossa menstruação como forma de auto-conhecimento, culto a nossa
femininidade, resgate desse ciclo sagrado e independência de toda e qualquer
forma externa de controle ao nossos corpos.
Fora o fato de o estrogênio afetar o meio ambiente via resíduos excretórios ou descarte dos medicamentos, não vi no post um objetivo... Ok, extremamente lucrativo para as empresas farmaceuticas etc, isso acontece com tudo (sim, 100%) o que consumimos, em qualquer esfera industrial. Não devemos, obviamente, apenas nos conformar com isso e acho ótimo iniciar a crítica, mas como pensar em alternativas para essa situação? Voltaremos a engravidar sem planejamento? Sem visão para o futuro da pessoa que criaremos? Sem escolha?!
ResponderExcluirO controle via ciclo menstrual pode ser feito mas tem suas controvérsias e é muito falho comparado aos outros métodos... 14 dias após o dia inicial do ciclo, mais ou menos 3 dias, nisso já são 7 dias nos quais tenho que me resguardar sexualmente se não quiser correr o risco de engravidar, mais o 5 a 7 dias da menstruação mesmo. Metade da minha vida depois da primeira menstruação será preocupada com se irei ou não engravidar??! Isso considerando uma mulher com ciclos regulares...
Eu acho que a camisinha é uma boa solução. incomoda mas tb n vai fazer mal ao seu corpo.
ExcluirOi Pamella! Nos próximos post iremos abordar a alternativa as pilulas anticoncepcionais.. Como o conhecimento ancestral que fomos perdendo durante o passar do tempo, por exemplo. E claro, tem outros métodos como a Claudia colocou, como a camisinha. Tem o método Billings também, provado cientificante a sua eficácia, e que não altera o corpo da mulher com quantidades excessivas de hormônios como a pílula.
Excluirexatamente pamella! e sinceramente, mesmo concordando com a questao da invasao no nosso corpo e com as questoes ambiental e capítalista (por conta dos laboratorios que enriquecem), acho mto difícil q eu mude minha pilula anticoncepcional pra algum desses metodos alternativos.. provavelmente tem algumas ervas que servem de contraceptivo, desconheço, mas deve ter, claro. com qual eficacia? entao vou foder minha vida correndo risco de engravidar sem querer? ou me privar do sexo com meu parceiro pq tenho que controlar o ciclo? ou ainda, usar um plastico horrivel que alem de tirar a sensibilidade me da alergias? para né gente! acho que temos que usar a evolução a nosso favor, e sim, pra mim, pílula anticoncepcional é LIBERDADE.
ExcluirOlá meninas, concordo com vcs que a pílula proporciona a escolha de quando engravidar e até de quando menstruar, o que é muito importante para algumas mulheres, mas o que não podemos ignorar é q a pílula está intimamente relacionada com o câncer de mama e problemas circulatórios, vcs podem perguntar isso para qualquer ginecologista. Quando comecei a tomar pílula eu tive vários efeitos colaterais como alterações de humor e de libido, aumento de varizes, fora que eu não me sentia segura, pois, por mais que fosse responsável com o medicamento, as alterações de horários no meu cotidiano, muitas vezes me faziam errar o horário correto, e então eu precisava me proteger de outras maneiras tbm. Alguns medicamentos tbm alteram o funcionamento da pílula, como os antibióticos, e poucas mulheres são informadas sobre isso. Por todos esses motivos, eu optei por abandonar a pílula, e já estou há 2 anos sem ela. A camisinha pode ser incômoda, sim, mas eu me sinto mais segura com ela. Além disso, o sexo não é só penetração e dá pra fazer bastante coisa sem precisar da camisinha, ou, se pensarmos na contagem dos dias, tipo tabelinha, dá pra pensar em usar a camisinha apenas nos dias em que vc está mais propensa a engravidar. Eu estou compartilhando a minha experiência e espero contribuir de alguma forma. Claro que a escolha é de cada uma, e cada pessoa se adapta melhor a recursos diferentes, mas eu acredito que é possível ter liberdade e abrir mão da pílula.
ExcluirO post tbm diz que é possível conhecer-se e assim não engravidar, ele me fez pensar que talvez esteja tão incutido em nossas mentes que "necessitamos de pilula" que as vezes até esquecemos que é possível sim!!
ExcluirEu tive diversos efeitos colaterais qdo comecei a tomar, além de enjoos, o que me fez perder peso, mas acostumei tanto a usar. Estou estudando na Alemanha e aqui para comprar pilula tem que passar por médico e é por receita, por isso não estou tomando e pensando seriamente em parar
Os outros métodos de controle da prole não são "métodos alternativos", simplesmente não são divulgados pois não dão lucro. São métodos bem recomendados e que proporcionam alta % de segurança quando bem utilizados, lembrando que nenhum método é 100% seguro. O diafragma, por exemplo, não compramos todo mês, o lucro pra indústria é pouco e para desencorajar o uso quase não o encontramos e temos que garimpar informações verdadeiras sobre seu uso. O Billings é um método maravilhoso, bem como a temperatura basal, pois nos proporciona conhecimento melhor e relação mais íntima com nosso corpo, mas quase ninguém os conhecem, porque simplesmente o gasto usando esses métodos é nulo. E a amamentação em livre demanda, então? Nem se fala. Ninguém quer que ninguém pare de usar a pílula para aderir a outros métodos só porque estamos discutindo seus contras e também não estamos estigmatizando quem a use, apenas nos abrindo ao diálogo.
ExcluirUma coisinha: o método Billings tem eficácia comprovada no entanto não significa que a eficácia é alta ou ao menos não tão alta quanto a da pílula. Acredito que o que a Pamella quer dizer é que a pílula tem um altíssimo nível de eficácia. Isso é indiscutível.
ExcluirÉ complicado abordar esse assunto pois é uma escolha pessoal e ao meu ver cada mulher sabe o que é melhor para ela.
Você escreve: "É muito triste que não anime às mulheres a conhecer o funcionamento de seu próprio ciclo menstrual, negando-se assim a oportunidade de experimentar o método anticonceptivos mais poderoso, o conhecimento de sua própria fertilidade. Com esse conhecimento as mulheres tem verdadeiro controle sobre os seus corpos e a capacidade de escolher desde sua posição de poder." : não creio que é por aí. O método Billings, a boa e velha "tabelinha" não tem índices altos de eficácia e é restritivo pois há dias nos quais a penetração não pode ser feita. Existem mulheres que não querem ter esse tipo de restrição e isso é com elas.
Trazendo agora para a esfera pessoal, parei de tomar pílula pois me sentia meio..."suja" quando tomava e me preocupo com os possíveis efeitos colaterais a longo prazo. Meu namorado continuará usando camisinha como sempre fez até que eu encontre outro método contraceptivo.
Parabéns pelo texto, bacana!
Conheci moças que devido a certos exercícios de yoga cessaram seu ciclo menstrual naturalmente... Enquanto elas praticavam, não menstruavam. Após algum tempo de cessarem as praticas, o ciclo voltava. Conhecimento antigo aplicado? Talvez só uma coincidencia... Mas uma vez que conhecemos o método, e podemos prever o resultado, passamos a ter uma profunda tecnologia natural de controle dos ciclos internos. Neste exemplo, sobre o ciclo feminino em particular!
Excluir"Acho que temos que usar a evolução a nosso favor", mas eu ainda acho que a pílula anticoncepcional me deixar 'livre' de pegar uma DST e minha única preocupação é não ficar grávida.
ExcluirMuito bom, hein?! #ironia
Olá Pamella Martins!.....Concordo q em tempos atras nós mulheres tínhamos mais filhos, mais não era por causa de falta de métodos anticoncepcionais, ou por não ter um planejamento e sim pq a cultura era diferente!....hj se vê muito mais meninas, mulheres engravidando sem planejamento com muito mais métodos do q antes....e vc não precisa se prvar de sexo em momento nenhum da sua vida.....use camisinha hj temos a feminina e a masculina!....estou em um relacionamento de 9 anos e uso tds os dias e em nada me incomoda pelo contrário me sinto mais a vontade...e tenho apenas 1 filho de 5 anos e não pretendo ter outro....e sei q não terei se não quiser!......conheci a pouco tempo uma mulher q descobriu estar com trombose próximo ao figado, q tudo indica é por conta de pilulas anticoncepcionais administradas por muitos anos agora ela terá q conviver com isso até o fim da vida (hj ela corre o risco de morrer a qualquer momento, por conta da doença).......pare e pense um pouco na sua vida não na comodidade q essa droga te dá!
ExcluirSegundo a Organização Mundial de Saúde, o método Billings chega a ter 99,5% de eficácia se feito da maneira correta e não é nada mais do que a observação do muco vaginal! O complicado desse método é que o casal precisa ser observador e anotar as variações do muco, precisa ser feito com atenção. Conheço muitas mulheres que usam apenas esse método e nunca engravidaram sem querer. Infelizmente eu dependo da pílula anticoncepcional pois tenho ovários policísticos e a ovulação todo mês pode ser prejudicial a ponto de me tornar infértil. Enfim, liberdade é ter acesso à informação, conhecer o próprio corpo e saber que há alternativas naturais tão seguras e eficazes quanto às vendidas por aí.
ExcluirO mesmo de Mariana.
ExcluirTem pessoas que não nasceram para estar vivas, eu sou uma delas.
Se não fossem os avanços tecnológicos eu estaria além de cega, mortinha da silva. Literalmente.
Tenho alergia a tudo sintético e não tem camisinha alguma que me sirva sem me provocar alergias, lamb skin ou outras sem latex também me causam alergia.
Fora que meus ciclos não são regulados. Tenho que tomar pílula ou eles viriam loucos. Desde os 14 anos as tomo fazendo intervalos regulares.
Quanto às ervas, a maioria é abortiva e esterilicida, Temos inúmera que te tornam estéril em uso prolongado o que não é a intenção. Fora que têm um gosto horrível e causam cólicas.
Acho libertador eu poder escolher se quero ou não engravidar, usar a pílula etc.
Referente ao texto eu concordo e sempre tive esta ideia, porém o meu caso esta sendo diferente do meu conceito sobre a pílula. O meu ciclo menstrual desde nova foi desregulado, havia época que eu ficava entre 5 a 6 meses sem menstruar. Com isso, fiz exames e conversei com ginecologistas tradicionais, a qual me receitou pílulas para que pudesse diminuir os cistos, mas conhecido como ovário poliscístico. E desde então, terei que ser contra aos meus conceitos.... Me interessaria muito encontrar alguém especialistas, porém com conceitos mais tradicionais da medicina.... Precisava de uma referência ou contato, para que eu pudesse libertar do anticoncepcional e medicar com algo mas natural.....
ExcluirApenas concertando, o meu interesse que refere a um especialista com método alternativo.
ExcluirLi o post, achei interessante,mas pouco pratico.Uso anticoncepcional a mais ou menos um ano e meio e estou sempre procurando saber sobre outros métodos mais naturais, saudáveis e comprovados cientificamente,q tenha a mesma eficácia.Ñ quero engravidar sem planejamento, ja tenho um filho e educar ñ é tarefa fácil.Estou no aguardo do próximo post com alternativas de métodos anticoncepcionais. Abçs
ExcluirConcordo com a Pamella. É a evolução dos tempos, pq não usar a tecnologia e a ciência a nosso favor? Claro que os laboratórios lucram, mas se essa é a questão, vamos ter que parar de consumir tudo que é industrializado. Confio muito mais em medicamentos sintéticos, os quais são investidos anos de pesquisa quanto a eficácia e segurança, do que em ervas que sabe Deus de onde veio o conhecimento e qual efeito real no meu organismo.
ExcluirÉ isso ai, não precisa da pilula, tem camisinha e sempre vale a pena lembrar do sexo anal pra quem acha q camisinha incomoda!, nós homens não vamos ligar se for vaginal ou anal!
ExcluirEu uso anticoncepcional desde os 18 anos com intervalos. Comecei a tomar porque eu tenho ovários policisticos, endometriose e também porque meu ciclo era ao contrário, eu menstruava por 21 dias e parava 5.
ExcluirHoje não troco por nada. Não quero filhos e também não quero ficar gastando meu salário todo em absorvente.
Concordo com a Pamela, a Mariana e outras mulheres. O texto é repetitivo, sem objetivo e mal escrito. Não estou dizendo que sou contra. Mas esperava um texto bem embasado sobre o assunto, além de sugestões de alternativas mais eficazes que uma simples "tabelinha", uma vez que os ciclos menstruais são bem variáveis de mulher pra mulher. E esse papo de se conhecer demora. Se uma pessoa opta por parar de tomar o remédio, até que regularize seu ciclo menstrual já engravidou umas duas vezes! Se as empresas farmacêuticas lucram com isso, ótimo! Toda empresa lucra com seu produto. Se não lucra, vai à falência. Tabelinha não é segura o suficiente. Camisinha sim. E nem todo mundo sente incômodo em usar. Meu marido tem alergia a duas marcas de camisinhas, mas já descobrimos outras duas marcas e modelos excelentes, em que a gente nem sente que há a camisinha. Não incomoda a mim e nem a ele. Pra quem tem interesse em deixar de tomar a pílula, acho que pode testar várias marcas de camisinhas. As vezes, mesmo sendo de uma mesma marca, há algum tipo ou modelo que incomode, e outro tipo que se adeque bem. O lance é testar, experimentar. Eu comecei a tomar anticoncepcional há 4 anos por causa de cólicas menstruais. Na época não aceitei a sugestão dos médicos (dois me indicaram, depois de fazermos exames pra descartar a hipótese de uma endometriose) pois não queria tomar remédio o mês inteiro por causa de dores que duravam dois ou três dias. Mas chegou ao ponto de que não houvesse buscopan ou atroveran que resolvesse. Minha pressão caía, as dores eram insuportáveis, e eu tinha que ficar na cama. Iniciar o anticoncepcional foi um grande alívio, eu voltei a ter vida durante a menstruação! Aceito sugestões para acabar com as cólicas. Aí pode ser que eu dispense o anticoncepcional.
ExcluirDesculpa, eu provavelmente sou um pouco mais velha (42 anos) que a maioria que se manifestou aqui; sou dá epoca em que vc via as pessoas definharem e morrerem com AIDS e camisinha sempre foi uma prática natural na minha vida sexual e eu nunca a achei incomoda. Mas, sempre fui encanada com engravidar e usei pilula como todas aqui junto com a camisinha. Só parei de usar pilula quando a possibilidade de engravidar já era uma realidade que eu conseguiria lidar mesmo que ocorre-se mesmo não estando planejando. Bom, hoje mais velha, apesar de não querer mais engravidar novamente já não vejo a pilula como uma opção exatamente pelo impacto que a mesma provoca no meu corpo. Então estou optando no momento pelo Diu mas será que eu teria outra opção com o mesmo nivel de segurança que a pilula e o Diu nos traz?
ExcluirConfesso estar assustado com os comentários! A uma, por que me surpreende a vida sexual ativa da maioria daquelas que teceram comentários; a duas, particularmente, por este comentário: "É isso ai, não precisa da pílula, tem camisinha e sempre vale a pena lembrar do sexo anal pra quem acha q camisinha incomoda!, nós homens não vamos ligar se for vaginal ou anal!". "Nós homens"?!
ExcluirSou homem, hetero, saudável, graduado em história e direito, pós-graduado, e estou há 4 anos sem relacionamento sexual. Nos meus relacionamentos (namoros), sempre conversei a respeito do uso de pílulas que, particularmente, sou contra (principalmente pelos motivos elencados no texto). Penso que se se formam um casal, e não um acasalamento, a preocupação do parceiro em relação a saúde da parceira é de extrema importância. Sim, uma vez que à mulher "cabe toda a responsabilidade" por uma gravidez. O questionamento de que "(...) Metade da minha vida depois da primeira menstruação será preocupada com se irei ou não engravidar??!", me surpreende!
O que leio das respostas, constitui, em sua maioria, um assombro! Um assombro por que demonstra o quanto a mulher desconhece do próprio corpo, do quanto ainda estão atreladas ao patriarcalismo (mesmo tentando demonstrar o contrário). O que sugeriu a postagem, nada mais foi do que a busca por outros meios contraceptivos que não a pílula! E, creio, na tentativa de preservar a saúde feminina.
E, em tempo: dos meus 9 relacionamentos (namoro) que tive, sexualmente ativos, nenhuma delas engravidou! E não usavam pílula! Algumas talvez irão dizer que foi por pura sorte; onde eu respondo: não. Foi por Amor!
A minha crítica ao texto foi justamente pela falta de apresentação de alternativas. Acho justíssimo pensar na saúde da mulher (e no lucro das empresas também!). Estou ansiosa pelo post, tabelinha acho pouquissimo confiável.
ExcluirE fiquei assustada com os comentários contra camisinha, para mim ela já era um instrumento maior do que contraceptivo, é de saúde pública. DSTs estão por aí em qualquer pessoa (inclusive no seu parceiro), não comentei porque pelo assunto abordado no post achei que esse tópico já era implícito. E mesmo com ela, não me sinto segura quanto à gravidez.
De qualquer maneira, é sempre bom discutir é assim que movemos o mundo de alguma maneira, seja concordando ou discordando de idéias. :)
E ao anonimo pós graduado: conhecer o corpo não é tão fácil assim para quem tem o ciclo desregulado. Submeter minhas escolhas sobre o futuro da minha vida, ou da construção da minha família atrelados à "sorte biológica", porque mesmo tendo o mínimo conhecimento sobre o ciclo não temos nenhum controle sobre ele. Mudanças psicológicas e emocionais podem altera-lo sem que tenhamos nada a fazer. Me surpreende que no meio de uma discussão sobre alternativas anticoncepcionais você mencione que somos atreladas ao patriarcalismo, ainda estou procurando a lógica nisso sem recorrer a generalização de alguns poucos comentários... Estamos aqui para justamente podermos nos livrar de preocupações sociais sobre quando, com quem e como teremos relações sexuais, "patriarcalíssimo" o assunto ein...
Para um acadêmico, sugerir que a não concepção de um feto durante 9 relacionamentos tenha sido por amor... Bom, preciso mesmo comentar?
Pâmella Martins.
ExcluirAlgumas considerações, se você me permite.
"E ao anônimo pós graduado: conhecer o corpo não é tão fácil assim para quem tem o ciclo desregulado." Em momento algum escrevi algo em contrário. Se se utiliza da pílula, enquanto medicação para regular o ciclo, em nada me oponho.
"Me surpreende que no meio de uma discussão sobre alternativas anticoncepcionais você mencione que somos atreladas ao patriarcalismo, (...)". Basta você analisar diversos comentários!
"Estamos aqui para justamente podermos nos livrar de preocupações sociais sobre quando, com quem e como teremos relações sexuais, (...)". Talvez responda a você o por que da não concepção de um feto durante 9 relacionamentos. Não mencionei o fato de ter uma filha, por que não vem ao caso! Ao contrário de muitos seres humanos, inclusive eu, ela não foi fruto de um "acidente", ou seja, não teve camisinha "estourada", não teve gestação enquanto a mãe ingeria pílulas, não foi erro de "tabelinha"...não, Pâmella.
Há uma grande diferença entre preocupações sociais e convenções sociais.
P.S: Reitero o que escrevi anteriormente. Penso que se se formam um casal, e não um acasalamento, a preocupação do parceiro em relação a saúde da parceira é de extrema importância. Sim, uma vez que à mulher "cabe toda a responsabilidade" por uma gravidez.
ExcluirOu estou enganado?
Querido anônimo,
Excluirse me permite, também tenho algumas considerações.
Sobre "Basta você analisar diversos comentários!" já havia mencionado: "sem recorrer a generalização de alguns poucos comentários..."
Sobre as convenções x preocupações sociais, bom, há uma convenção social (ao meu ver ultrapassada) que 'institui' que o sexo só deve ser praticado quando duas pessoas estão em um relacionamento amoroso estável. E ela gera na maior parte das mulheres uma preocupação, que não deixa de ter teor social, sobre quando, como, onde e com quem deve pratica-lo, portanto não deixam nesse caso de estarem atreladas (na minha opinião inclusive são consequências uma da outra, tanto a preocupação da convenção, como a convenção da preocupação).
Quando se por escolha está num desses relacionamentos, ótimo há preocupação do parceiro para com o outro por um período que pode possibilitar o controle via observações do ciclo. Por outro lado, se escolhemos não nos comprometer a tal ponto, tudo isso vai por água abaixo.
E, por favor, se você for responder com qualquer argumento usando "promiscuidade" ou qualquer coisa do gênero pense duas vezes, pois (novamente) a escolha sobre com quem, quando, como, onde, quantidade de parceiros está naquelx que praticará o ato e não cabe a NINGUÉM a não ser elx mesmo julgar certo ou errado não excluindo o direito dessa pessoa de se precaver quanto à gravidez indesejada.
Ótimo que você tenha uma filha planejada! Mas ainda assim, mesmo que você tenha se sentido seguro por 9 anos sem métodos contraceptivos não quer dizer que o resto do mundo se sinta. Mesmo estando num relacionamento estável eu não estaria, e não gostaria de ser obrigada a privar o relacionamento de sexo por quase metade do mês por não querer uma gravidez inesperada.
E quem tem a Sindrome do Ovário Policístico ou Endometriose e o tratamento recomendado é tomar a pílula sem intervalos, como fica?
ExcluirOlá, achei interessantíssima a matéria;
ResponderExcluirporém, senti falta de sugestões sobre alternativas de métodos cotraceptivos mais harmoniosos para com o corpo e a natureza,
Grata
Cynthia Schauff
Oii Cynthia! Iremos abordar nos próximos posts essas alternativas. Não me aprofundei nesses assunto aqui para não ficar extenso. Grata!
ExcluirSou muuuito contra a pílula, acredito que como muitas tb entendo que é mais pela venda que é tao divulgada. Por isso tb pediria exemplo de outros métodos q sejam tão eficientes quanto. Não tomar seria ótimo, mas enqnto não há mais nada que seja 99% seguro n há possibilidade de abrir mão. Alguns métodos como diú q tb seria interessante não é colocado para nenhuma mulher que ainda não tenha filhos. Além do que a pípula praticamente elimina minha colica e reduz em 3 dias meu período menstrual e o fluxo..... ansiosa por resposta!
ExcluirOlá pessoal, postaram esse texto no meu face, e como não tomo pílula há três anos, pq acho que é venono diário, resolvi comentar tb... Uso o método Bilings ... e funciona sim... como já mencionei faz três anos que uso e estou muito satisfeita. Mas para as adeptas da pílula sugiro que façam uma pesquisa na net sobre os efeitos dos anticomcepcionais, principalmente esses mais modernos, e vejam se querem ou não continuar.... a incidência de aneurismas e trombose por conta deste medicamento é enorme.... princiapalmente associado à bebidas alcóolicas e fumo.... É de dar medo....
ExcluirCarol sw,
ExcluirMuda de gineco, pq pode por DIU em mulher sem filhos sim. ALguns ginecos nao colocam pq nao tem experiencia e é um pouco mais dificil (como ele fica na entrada do colo do utero, a entrada é menor pra qm nunca teve filho).
Mas fica atenta pra colocar o DIU de cobre, pq vao tentar te empurrar o Mirena, que é de hormonio.
Pamela, a senhora executou o mesmo ato que criticou, ou seja, criticou a pessoa que nos trouxe uma informação super útil e não colaborou com soluções.
ResponderExcluirVeja bem, amplie seus horizontes, a crítica por si só já é uma forma de construção se nos basearmos na ideia de que é a partir da "destruição" que abrimos caminhos para a construção. Dessa forma, para mim, as duas colaboraram!
Quanto as suas perguntas podemos pensá-las, inclusive trocando textos para estudos, pois me parece que esta é uma questão que se desdobra em muitas outras.
Por exemplo, será que é normal uma garota que acaba de passar pela primeira menstruação transar? Sim? Não? Particularmente não sei, ao mesmo tempo que temos um movimento de preconizaçao da vida sexual, há questões antropológicas que superam nossa sociedade-umbigo. (Algum internauta talvez possa colaborar com esta discussão.
Ou,será que a preocupação em não engravidar também não é benéfica? Pois se me preocupo em criar uma outra vida posso rever um zilhao dos paradigmas atuais, como, será que posso cuidar de uma vida que já existe? como a de um idoso, ou a de um bebe, ou a minha mesmo, ou a das famílias de peixinhos que estou matando? (pq cachorrinho não pode ser agredido, mas peixinho sim? Mas eu mesma sim?)
Talvez, daqui 15 anos, relembre desta conversa, por ter uma amiga doente, com algum tipo de câncer, ou dificuldade para engravidar, ou diabetes, ou trombose, ou, talvez, se lembre que de tanto discutir, achou (achamos) outras soluções!
Um abraço!
Auira, gratidão pela sua luz! E como falei ali em cima, nos próximos post será abordada essas 'alternativas' a pílula anticoncepcional! Conto com vocês para somar com seus conhecimentos e críticas! Obrigada.
ExcluirEu sequer menstruo. Uso a pílula seguidamente há anos e todas as vezes em que esqueci de tomar por dois dias seguidos, minha menstruação desceu, normalmente.
ExcluirNão menstruar é uma libertação. Nada de incômodos com absorventes, sensação de mal estar, cólicas, vontade de vomitar... tpm.. NADA! A pílula, ao contrário do que diz o texto, serve sim para libertar a mulher, que pode fazer sexo sem se preocupar se a camisinha vai estourar, ou fazer sem, se preferir... além de não ser obrigada a ficar encharcada 4 a 5 dias por mês. Mas cada um com seu cada um... pra quem gosta de passar por isso, blz.... eu continuarei dando lucro às empresas capitalistas que só visam o lucro, mas que trouxeram muita praticidade à minha e a de Bilhões de mulheres por todo o mundo. ;)
Praticidade é pouco ficar menstruada é horrível além de trazer problemas para o organismo converse com o seu médico com pelo menos dois pra ter certeza. Tô com vc tbm vou continuar dando lucro as empresas alimentando o sistema hahahahaha
Excluirachar que menstruar eh horrivel eh um dos mais tristes sintomas do machismo. eh uma maravilha como nosso corpo reage aos ciclos naturais da lua e isso pode , com muita paciencia, perseveranca nos proprocionar um baita auto conhecimento e assim seremos mais poderosas. as pilulas alteram nossos hormonios e humores de maneira pre-fabricada, nao de acordo com cada organismo.... quanto mais remedios a gente toma, mais doente ficamos. precisamos aprender o poder de nossas mentes e emocoes, corpo fisico eh so uma parte. temos um corpo astral, um corpo eterico... e sendo mulheres temos intenso contato com energias sutis. nao vamos perder esse pdoer.
Excluirnao quero ficar gravida, nao quero usar camisinha e quero fazer muito amor.
Auira, concordo plenamente com o fato de eu não ter trazido soluções, justamente porque vim procurá-las e também com o fato de que a crítica por si só é "destruição de barreiras mesmo que ainda não saibamos como trilhar esse novo caminho.
ExcluirA diferença foi que, como já disse, eu vim buscar respostas num texto que sugeria fornecê-las. Talvez seja uma questão de interpretação, e de forma alguma é alguma crítica pessoal ou ofensiva a quem escreve o blog, mas a maneira como o texto foi escrito me fez criar uma expectativa de que alternativas saudáveis e inovadoras fossem ser mencionadas e acabaram não sendo... De qualquer jeito, como já falei também em resposta às respostas do meu comentário, a discussão já é valiosa!
Confesso também que fui descuidada ao escrever o que escrevi, talvez por pensar que ninguém leria ou responderia rs, também acho pouco aconselhável que meninas no início de suas adolescências comecem a ter vida sexual ativa, mesmo com toda a preconização de todo esse assunto. O que é outro papo também a ser profundamente difundido e discutido.
Achei valiosíssimo essa indagação, é o que deveríamos nos perguntar todos os dias, independente de métodos contraceptivos ou não, não acha?
Talvez sim, mas ao mesmo tempo que há apenas a indústria capitalista selvagem querendo vender as pilulas de sempre, há também pesquisas de ponta desenvolvidas na área para a melhoria do bem estar feminino ao tomar esses medicamentos. Muito infelizmente só tem acesso a essas "neopilulas" quem tem mais poder aquisitivo.
Sempre a procura de alternativas saudáveis para todas as vidas,
beijos!
é, tudo muito lindo. é bem legal msm menstruar a cada 15 dias com um fluxo intenso de 5 dias, além de cólicas horríveis. é isso q acontece comigo, por exemplo, se não tomo pilula. Acontecia desde que mestruei pela primeira vez até os 22 anos, quando comecei a tomar pilula regularmente. a pilula pra mim é LIBERTAÇÃO dessa sangrera e dores.
ResponderExcluirMariana leia esse post, talvez possa te ajudar. http://balaiodemadre.blogspot.com.br/2013/11/alternativa-ao-uso-de-anticoncepcionais.html Beijos.
ExcluirDe fato, há muitos efeitos secundários na pílula anticoncepcional que são prejudiciais à mulher e ao meio ambiente, embora em graus variados, de acordo com cada mulher. Justamente por isso, o tipo de anticoncepcional é muito bem pensado antes da prescrição, e uma mulher com fatores de risco para o desenvolvimento de algumas doenças já conhecidamente influenciadas pelo uso de anticoncepcionais tem esses medicamentos proscritos, isto é, contraindicados
ResponderExcluirEm termos de saúde pública e individual, a pílula surgiu e ainda se desenvolve como uma importante ferramenta de controle de algumas morbidades e eventos, ginecológicos e sistêmicos.
Devo ressaltar mais alguns pontos:
A pílula não "confunde" o organismo da mulher. Dentro das classes de moléculas, existem algumas que possuem efeitos similares e se encaixam em sistemas que ativam e inativam células e processos biológicos. Os anticoncepcionais são compostos por substâncias similares a aos hormônios naturais, mas não possuem efeito negativo sobre a capacidade do corpo para produzi-los. Fazemos isso com nosso corpo diariamente, ao tomarmos café, dipirona, anti-histamínicos, chás de algumas plantas popularmente conhecidas, etc.
Meu último ponto consiste no seguinte raciocínio: O ciclo menstrual é um fenômeno biológico de grande importância na vida da mulher, uma vez que está intimamente relacionado a estados de humor e de personalidade, por exemplo. Assim, é muito importante que, mais do que sua existência, seja preservada a harmonia entre esse fenômeno e a vida da mulher, vida essa que sofreu muitas alterações nas últimas 3 décadas, em termos de perspectivas de trabalho, papel social, comportamento sexual, dentre outras. Nossos ciclos biológicos foram muitas vezes tidos como divinos e intocáveis, mas não podemos deixar de pensar que eles estão relacionados a nosso convívio social, que é dinâmico, e que os valores a que estamos submetidos também se alteram. Assim, a sacralidade do ciclo menstrual é importante para algumas pessoas, mas vem sendo posta em cheque nos últimos tempos.
Os ACO ainda são alguns dos melhores instrumentos de que dispomos para esse fim. Muito eficazes, baratos, de rápida distribuição e com relativamente poucos efeitos colaterais, superam muito o custo benefício de métodos não-medicamentosos.
Achei muito interessante esse texto , gostei muito de terem aberto essa discussao sobre o assunto. EStamos cada dia mais funcionais , e usar o anticoncepcional é mais uma forma funcional de funcionarmos ( desculpe o trocadilho). Mas meu ponto é : não sabemos mais lidar com nosso corpo , sabemos que vamos menstruar por que a ultima pilula nos avisa. Posso compartilhar minha experiencia. Tomava pilula , por que era super funcional , trabalha muito e estava sempre preocupada em tomar a pilula e sempre estressada quando pulava um dia , enfim voila engravidei . Nao foi nada planejado mas eu estava tao distante de conhecer meu proprio corpo e estar em sintonia com ele que descobri minha gravidez ao quarto mes indo pro quinto, estava tomando a pilula ainda e estava menstruando, porque assim a pilula queria , quando enfim minha menstruaçao nao veio fui ao medico e descobri que estava gravida de um menino, fiquei apavorada por que minha falta de sensibilidade com meu corpo, podia colocar em risco meu bebe com tanta pilula ingerida, enfim deu tudo certo meu filho é lindo e saudavel. Resolvi depois da gravidez tomar a depo ( a injeçao de 3 meses) isso acabou com meu sistema hormonal, engordei quilos , nao estava saudavel, fiquei deprimida. Resolvi parar de tomar , entao depois de dois anos meu organismo esta começando a voltar ao normal e agora sem nenhuma pilula , eu sei exatamente quando minha menstruaçao vem ( por mais que eu nao seja regulada) , percebo a formas do meu corpo mudarem, os movimentos no meu utero, fico mais atenta aos meus humores, posso dizer que sou uma pessoa mais saudavel agora , fisico e psicologicamente, e vejam so, nao tenho cinco filhos nem estou me privando sexualmente, usamos camisinha e nos dias fora de perigo aproveitamos ainda mais . Desculpe o texto longo ,mas eu acho que meu relato pode contribuir pelo menos pra pensarmos sobre o assunto de forma critica e experimentar uma alternativa , seu corpo tambem vai te avisar sobre essas mudanças , se vc souber conversar com ele. Um abraço e estou ansiosa pelo proximo artigo
ResponderExcluirQuem sabe sair da imersão dos métodos machistas (na qual o corpo da mulher é quem paga) e levantar a questão da vasectomia? Simples, eficaz e ecológico! ;)
ResponderExcluirJoão, ia propor exatamente isto: pensarmos na anticoncepção no corpo do homem também. E por que não? Sem homem mulher não engravida. Soube recentemente que existe ha um tempo considerável uma pílula para o homem, cuja função é não produzir espermatozóides (mas produzir esperma) durante o uso. E por que isso não é divulgado? Conheço vários amigos que usariam. Simples: pq o corpo do homem não é visto como perigo / errado, pq os homens não se submetem (em sua maioria) aos efeitos colaterais dos tratamentos, pq os homens não acham errado e/ou muito perigoso estar fértil o tempo todo e por fim, pq as mulheres tomam a responsabilidade de não engravidar somente para si.
ExcluirÓtima resposta, ainda mais vinda de um homem, João Pedro!
ExcluirÓtima resposta, João Pedro! Ainda mais vinda de um homem!
ExcluirA questão é que as escolhas individuais têm impacto coletivo. Eu posso aceitar, pessoalmente o ônus de usar pílula e quem não escolhe, mas bebe a água com hormônios? A poluição hormonal não se dá apenas pelos hormônios de anticoncepcionais, mas também há muitos ingredientes que imitam os hormônios femininos a ver no site: nossofuturoroubado.com.br/portal/
ExcluirFiquei pensando: opto por mais prazer e liberdade, a que preço? Acredito que para tudo tem solução, a questão é continuar pesquisando, refletindo e buscando alternativas!
Po Joao pedro nada a ver ser seu comentario. Vc perdeu o ponto do texto, a ideia aqui eh fazer a mulher conhecer melhor o seu proprio corpo a ponto de nao precisar de metodos q possam ser agressivos para ela. Ficar apontando ou alimentando a discussao se eh um metodo machista ou nao acho q nao ajuda. Cabe a mulher decidir se precisa tomar ou nao. Se a mulher precisa conhecer seu corpo o homem tb precisa, o dele e o dela, principalmente e respeitar seus ciclos. Cabe-nos a responsabilidade de 1o. Sempre oferecer camisinha. 2o. Saber onde e quando gozar.
ExcluirParabens excelente texto.
Linda discussao! Mas se posso contribuir com algo é com que tod@s temos direto de escolher. A informacao é o caminho e a partir dela podemos escolher qual caminho seguimos: Ao meu ver naum existe certo nem errado, mas existem consequencias em qualquer caminho que tomemos.
ResponderExcluirExistem mtos metodos como o DIU moderno por exemplo
ResponderExcluirExiste um lindo livro chamado "Sangue é Ouro" super recomendo pra todos, acho que ali tem informações suficientes para uma escolha consciente!
ResponderExcluirOlá, estou passando por esta redescoberta do corpo, depois de 15 anos de anticoncepcional. Quando questionei o médico sobre outras possibilidades não houve informação suficiente. Entendo as questões de saúde pública, porém tenho direito de querer conhecer meu corpo melhor, e que isso ocupe o tempo que for preciso na minha vida. Ou conhecer-se será perda de tempo? Quem prefere delegar os cuidados do seu corpo a uma medicação, que tenha essa opção também. É impressionante como alguns comentários demonstram dependência social e psicológica da pílula, defendendo nela uma pseudo-liberdade. À propósito, tenho histórico de 3 anos com enxaqueca nas pausas, somado as problemas estomacais (o comprimido me enjoa). Definitivamente, agradeço por ter acesso a estas informações! Liberta-te a ti mesmo se conhecendo!
ResponderExcluirsó gostaria de acrescentar que homens também são responsáveis por engravidar ou não engravidar.
ResponderExcluirisso é uma coisa de dois e num de uma pessoa apenas.
pq sempre a mulher que tem q se preocupar com isso e dar um jeito?
se um homem sabe q não quer mais ter filhos ou se o casal tem essa opção (de não ter, ou não ter mais) esclarecida e estabelecida, basta o homem fazer uma vasectomia e pronto!
sem pílulas, sem camisinhas e sem preocupações.
comigo foi assim e digo, é muito muito tranquilo.
tenho a sorte de ter um campanheiro que entende q essa questão de engravidar ou não e como prevenir isso deve ser responsabilidade do casal!
mas, eu tbm me posicionei nisso, eu o chamei para vermos essa responsabilidade juntos.
acho q muitas vezes, as mulheres não chamam seu companheiros para esta conversa e em nossa sociedade todos fomos educados para pensar q isso é uma coisa q a mulher tem q resolver sozinha.
não tem e cabe a mulher tbm resgatar essa responsabilidade para o casal.
volocar em discussão é válido, mas achei o texto meio raso. esqueceu de considerar, por exemplo, que a pípula também serve como tratamento pra alguns problemas como mioma ou ovários policísticos. Acho bem irresponsável levantar uma bandeira "parem de tomar a pílula". A realidade social também está bem longe de ter meios de se adaptar a isso. E os abortos clandestinos realizados por falta de contracepção não são bem mais perigosos e violentos com o corpo da mulher? Pelo menos a pílula é uma solução eficaz e possível para a maioria das mulheres.
ResponderExcluirOi Erica!
ExcluirAcho que o texto não diz para as pessoas pararem de tomar pílula. Só aponta para outras opções que podem existir em relação à pílula (apesar de não entrar nos detalhes dos mesmos, que estão publicados em outros posts).
Acho que o ponto é que a sociedade é irresponsável, em geral, em não levantar os riscos existentes em se tomar pílula. E esse texto só trás essa reflexão.
Eu tive uma depressão profunda nos 3 meses em que tomei pílula. Chorava diariamente, e pensava em suicídio com certa frequência. No dia que liguei as coisas, foi uma libertação. Meses depois, tudo passou, e foi lindo. Ninguém me alertou pra esse tipo de mudança no humor que podia acontecer, e eu estava vivendo sozinha.
Anos mais tarde, contei isso pra uma amiga que toma anti-depressivos desde os 15 anos. Ela aí se deu conta, de que uma coisa tinha a ver com a outra, parou com a pílula, e chegou a mesma conclusão que eu cheguei. Só que pra mim, foram 3 meses, pra ela, quase 10 anos.
Acho que toda mulher tem o direito de tomar pílular se quiser.
Mas acho que temos receitado pílula pra toda mulher, como se fosse como tomar uma cafézinho pra acordar de manhã. É disso que o texto trata.
Pelo direito a toda mulher tomar pílula.
Mas por um debate mais profundo sobre saúde, fertilidade e contracepção.
Pra mim, parar com a pílula foi a melhor coisa que eu fiz....tomei a pílula por seis anos e sentia meu organismo totalmente modificado pela pílula, ao final desses anos ficava 20 dias por mês com o corpo inchado e minha circulação ficou péssima...Hoje me sinto bem melhor não só fisicamente, mas meu humor e minha maneira de sentir meu corpo mudaram também
ResponderExcluirO diafragma seria uma alternativa positiva?
ResponderExcluirOlá, adorei o post e gostaria de contribuir!
ResponderExcluirBom, a menorreia, historicamente sempre esteve ligada a questões sociais, onde o fluxo normal se compreendia um mal necessário, "elimina as impurezas da mulher". Esta visão na Idade Média, se deu devido aos incômodos pré-menstruais serem aliviados após a menstruação, dando origem a "Sangria". Contudo, sabe-se que tais incômodos estão intimamente ligados a particularidade de cada mulher onde, algumas apresentam elevados picos na alteração do humor, fortes dores de cabeça e abdominais. Desta forma, deve-se observar de forma holística ao contexto (risco e benefício), uma vez que menstruar e não menstruar deve ser uma questão de escolha, estando ligado a padrões culturais (ciclo sagrado) ou não, respectivamente. Acredito que a mulher deva ser livre em poder escolher a conviver com seus desconfortos periódicos ou não. Pois, são diversas as interpretações de qualidade de vida que devem ser respeitadas.
Segue alguns fármacos contraceptivos:
Pílula vaginal, AMP (injetáveis), Gestrinona e Danazol, Análogos dos hormônios liberadores de gonatrofinas (LHRH).
Um abraço moças!
Muito bom este questionamento feito para o uso das pilulas anticoncepcionais que são vistas como meio mais fácil e simples para não engravidar em uma hora indesejada, onde muitas mulheres começam a tomar por conta própria e a maioria desconhece dos problemas que ela pode acarretar alem da "indiferença" dos médicos que muitas vezes receitam a pilula sem nenhuma avaliação previa basica. Tenho 21 anos e ha um mês atras fiquei internada por 15 dias devido a uma trombose causada por apenas 1 mês e 20 dias do anticoncepcional. Alem do susto que levei, o que mais me espanta é a enorme quantidade de médicos que me disseram estar cada vez mais recebendo pacientes jovens com problemas graves causados pelo uso da pilula, entre eles a trombose, mas não vejo nenhuma mudança no comportamento medico/ governamental com o objetivo de informar sobre todos esses problemas que a pilula pode causar. Sobre os outros meios para prevenção, somente agora que tive informações claras dos meios que podem ser utilizados e todos os seus efeitos e eficacia, optei pelo DIU, mas acredito que seria interessante discutir outros meios que não são tao conhecidos.
ResponderExcluirEu sempre tomei pilula mas nunca gostei. Recentemente li um livro "mulheres que correm com os lobos" que fez entender algumas coisas sobre a feminilidade. Eu parei de tomar pílula e estou aprendendo a ouvir meu corpo e minha mente feminina. Não sou nenhuma hippie bicho-grilo, e nem quero converter ninguém. Eu tenho mais cólica e mais fluxo agora, e tenho que usar camisinha no período fértil. Num primeiro olhar, nada disso é agradável, mas eu percebi que não posso deixar que o estilo de vida que me foi imposto dite até mesmo se vou ter tempo para me conhecer nesta vida. É uma merda trabalhar com cólica, sim, mas acho que vale o esforço pelo aprendizado que isso me proporciona, que é algo que estou fazendo para mim, e também porque me sinto mais saudável com mais auto estima. No dia a dia fazemos muitas coisas desagradáveis para preservar as pessoas que amamos, e acho que posso fazer isso por mim também, Aliás, o processo te se tornado cada vez mais natural e menos doloroso, a cada menstruação. Hoje vejo que a pílula "embaça" o corpo e a intuição da mulher. Acho que homem nenhum, seja médico ou não, tem autoridade para falar sobre o assunto, porque é algo que nunca poderão vivenciar.
ResponderExcluirrenata, eu tbm sentia colicas e fiz uma terapia menstrual em mim mesma. passei a olhar o sangue, tocar, sentir a cor.... enfim, sentir-me viva e perceber a importancia deste ciclo para o meu corpo. parei de ter colicas e estou muito mais em harmonia com meu ciclo; TPM = TEMPO PARA MEDITAR.
Excluirvamos nos amar e as dores diminuem
Uau!!! Veja só que coincidência linda que a vida me trouxe: nos últimos tempos ando passando por mudanças internas e reflexões profundas a respeito da necessidade de nos aproximarmos da natureza. Tenho tido novas experiências em relação a isso e cada vez mais percebo que as doenças humanas físico-psíquicas, são devido ao nosso distanciamento, nas duas instâncias, da natureza. Parei de me embriagar todos os finais de semana e de fumar cigarro. Um dia desses tive um surto de crítica em relação ao meu uso da pílula anticoncepcional, e pensei se não deveria parar de me medicar dessa forma também. Eu tenho algumas dúvidas... foi-me receitado o Ciclo 21, na saúde pública, devido às minhas cólicas: eu ia todo mês para o hospital tomar soro porque quase desmaiava de dor. Li a respeito, descobri que essas dores podem indicar o desenvolvimento de doenças femininas graves, e algumxs autorxs diziam que o anticoncepcional tratava esses riscos devidamente. Mas sei que isso tem tudo a ver com a alimentação também, com os hábitos de vida, que na época não eram nada bons. O que fazer em relação a isso, não recorrendo ao uso do anticoncepcional?
ResponderExcluirBonito ver um comentário como o seu! Não tenho informações suficientes para responder sua pergunta, pois eu nunca tomei anticoncepcional e nem tive muitas cólicas ou quaisquer outros incômodos com a menstruação. E não sei ha quanto tempo você tomou essas decisões que, a meu ver, são mais saudáveis. Se são recentes, talvez seja isso que ainda lhe incomoda, seu corpo ainda não teve tempo para eliminar as toxinas acumuladas pelos seus velhos hábitos.
Excluirame o seu sangue e a vida te trara mais amor
ExcluirOi Alexandra, eu não tomo pilula a mais de 10 anos, e sinto que estou melhor a cada ano. mas sempre tive cólicas horríveis de rolar no chão. Não tenho nenhum indicio de problemas uterinos portanto não sei de onde vem tanta cólica. tomava pilula e atroveran durante toda a menstruação. Há alguns anos uma homeopata me indicou o uso de óleo de prímula para diminuir as dores e a TPM. funcionou maravilhosamente!!! e nos últimos anos com ajuda de exercícios de Yoga para regulação hormonal deixei de tomar até mesmo a prímula, estou feliz e satisfeita com meu ser feminino, sem filhos e sem dores. :)
ExcluirE pra quem não quer menstruar? Qual a alternativa ecologicamente viável?
ResponderExcluirnão menstruar não é ecologicamente viável... sorry
ExcluirEu quase tive um aneurisma aos 27 anos por conta do uso de uma maldita pílula. Fiz uma breve pesquisa na internet na época e descobri que a empresa que fabricava o produto estava sendo processada por diversos países. Motivo: a alta incidência de trombose, QUE NUNCA É DIVULGADA pela indústria farmacêutica como um risco REAL, como aconteceu comigo. Conclusão: a pílula é um veneno, cujo uso é tido como corriqueiro por conta da nossa cultura de abuso e descaso com o corpo feminino, que é totalmente desrespeitado toda hora. Uma simples camisinha dá conta do recado, sem a necessidade de impor às mulheres um risco de morte ou mesmo de ter seu organismo todo desregulado! Claro, se os homens aceitassem dividir o ônus de cuidar de evitar uma gravidez indesejada e a sociedade aceitasse que sim, podemos ter prazer sem termos que ser mães por isso. Nunca mais tomei pílula. Mudei minha forma de viver e agora medito e faço minhas orações todas as manhãs, o que me ajuda a me observar, sentir meu próprio humor, sentir meu corpo. Precisamos só de tempo e de uma melhor consciência corporal, e uma conexão melhor conosco e com nossos parceiros, que devem podem contribuir conosco de uma maneira mais positiva, participando das nossas decisões e colaborando também, porque não?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirExcelente Matéria!
ResponderExcluirnossa! eu não paro de tomar pílula é nunca! fala sério! pra mim foi a melhor coisa q eu já fiz foi começar a tomar pílula...minha vida melhorou muito! reduziu a oleosidade do meu cabelo e pele, reduziu e muito minhas cólicas, tpm entre outras coisas! fora o fato, de q agora eu fico tranquila em controlar qndo vou querer ou não engravidar. porém mesmo se eu não tivesse parceiro sexual tomaria pílula ainda assim, pelos benefícios q ela me proporcionou q eu já citei.
ResponderExcluirTomo anticoncepcional por 6 anos. Não tenho dores de cabeça, não engordei, não tenho problemas vasculares, não sofro mais de colicas horriveis por ter ovário policístico. E muito ja li a respeito de pesquisas que estão desmistificando a relação pilula-câncer.
ResponderExcluirConcordo em muitos pontos que acma foram citados, mas eu não possuo ciclo regular, e vez ou outra camisinhas costumam me dar alergia.
Eu acredito que, temos tantos problemas em tomar anticoncepcionais como tomar aspirinas e doril.
Mas acredito numa liberdade maior do meu corpo. E se eu falhar em algum metodo de controle, como o billings? Digo, se eu entender erroneamente e engravidar? Terei que abortar a criança? (ja deixo a ressalva de que sou completamente contra abortos) que alternativa eu terei, caso não deseje um filho agora? Me privar do prazer do sexo?
Entendo a discussão acima prosposta, mas em tempos de revoluções, devemos nos atentar sempre o que é melhor pra gente. E no meu caso, não cogito uma criança tão cedo, e não deixarei de tomar a pilula
Estou 100% de acordo com o que foi escrito. Parei de tomar a pilula tem um ano. é maravilhoso poder entender o meu corpo, ver e sentir as mudancas. As decisoes mais dificeis que tive que tomar foram ajudadas pela TPM. Parecia que eu era sempre igual o mes inteiro, emocionalmente fisicamente. Logico que tem que ter cuidado para nao engravidar, mas depois de 6 meses eu sei, eu sinto quando estou fertil ou nao. Vale a pena!
ResponderExcluirE para pessoas como eu, portadoras de endometriose, cujo único controle tem sido a pílula? Que alternativas teríamos?
ResponderExcluirAmém!!!!!! Bom demais ler cada vez mais textos espalhando essas valiosas informações sobre a pílula! Gratidão!
ResponderExcluirQue o contato com nossos próprios corpos seja resgatado.
Parei de tomar a pílula há 4 anos e redescobri quem sou, como funcionam meus humores. Recuperei meu poder criativo. E retomei o poder sobre meu próprio corpo - não preciso de hormônios sintetizados em laboratórios para evitar nada - eu, me conhecendo, evito/aceito/busco o que é melhor pra mim. E pro meu corpo.
Sigamos na luta!
Gente, e diafragma?
ResponderExcluirgenteee! Viva a pilula melhor humor, saude, pele linda, peitos gostosos e muito muito tesão! Conectada com meu ciclo de uma forma espiritual e transcendental mais do que nunca <3 AMEMMMM! viva a qualidade de vida!
ResponderExcluirPílula é um veneno altamente e prejudicial ao corpo da mulher e com agravante de ser abortivo (basta ler as bulas). Comecei a tomar aos 18 e achava que meu ciclo era irregular como tantas mulheres, e foi quando iniciei minha vida sexual. Entre idas e vindas tomei por mais ou menos 7 anos e há 5 deixei de tomar. Foi minha libertação, pois durante este período usando a pílula tive inchaços, mau humor, diminuição da libido e por aí vai. E sempre tomei as ditas 'fórmulas leves' e mesmo assim me fizeram mal. Minhas varizes também foram estimuladas. Quando parei de tomar aí sim comecei um ciclo regular e normal. Minha menstruação dura 6 dias e vem religiosamente de 28 em 28 dias, sendo que no 14º é minha ovulação. Hoje, com 30 anos eu sinto absolutamente tudo no meu corpo. Sei exatamente quando irei ovular, o aumento da temperatura corporal, até a hora - por exemplo ocorre comigo geralmente a partir das 16h, quando é meu dia fértil e vai até por volta das 20h quando aquela dorzinha fina próximo à virilha fica mais intensa e se eu tiver relação é muito mais prazeroso apesar da dorzinha que acompanha o ciclo, cada mês de um lado do abdome. O muco também muda, 5 dias antes da ovulação ele vai de intenso e espesso até ficar mais fino, transparente e meio que elástico. Na parte emocional é nítido o quanto somos favorecidas. Antes, quando tomava pílula, era apática, sem vontade alguma de ter relações e algumas vezes dormir era muito mais prazeroso que uma noite de amor com meu marido. Perdi a conta de quantas vezes fingi que estava dormindo só para ele não me tocar. Oscilava de desejo e repulsa por sexo. Me recordo também da secura vaginal que tinha. Era preciso lubrificante mesmo com tesão, e com todas as fórmulas de pílulas que testei. Fora o mau humor que era muito mais intenso. Hoje não, raras são as vezes que não tenho orgasmos na relação sexual e nunca mais precisei de lubrificantes. Quando estou de tpm é bem mais leve, dura menos dias e como eu sei, já consigo me controlar e tudo transcorre normalmente. Meu período fértil então é sensacional. Quando termina a menstruação já me sinto outra, mais linda, vistosa, bem humorada e ninguém me segura. Meu casamento é, sem dúvida, muitoooooo melhor hoje do que há 10 anos atrás quando eu tomava pílula regularmente - e olha que ele foi meu primeiro namorado, único homem e o tempo não esfriou, pelo contrário. Sei bem que mudamos com o tempo e o nosso corpo também muda. O corpo da mulher é uma perfeição de Deus e aquela que descobre isso certamente vive melhor. A pílula era o balde de água fria no meu casamento. Na minha época mais fértil a pílula foi o balde de água fria no meu casamento, mas hoje não mais. Quem duvidar, faça o teste!
ResponderExcluirMeu ciclo era completamente irregular (tinha mês que eu menstruava duas vezes, e já cheguei a ficar DOZE dias menstruada), era cheia de espinhas no rosto e nas costas (tinha que ficar passando cremes contra espinha todos os dias e não usava blusas que mostravam minhas costas), tinha uma cólica menstrual tão forte que eu tinha que parar o meu dia por conta dela e nenhum remédio fazia efeito por mais de 1 mês de uso, dentre outros problemas. Depois que comecei a usar a pílula meu ciclo regularizou, minha pele está ótima, reduziu o óleo do meu cabelo e pele, NUNCA MAIS SENTI CÓLICA e outros efeitos ótimos que não preciso comentar aqui. NUNCA ME SENTI TÃO LIVRE. Além disso, não existe outro método contraceptivo feminino que seja tão eficaz quanto a pílula e que não seja super invasivo, como diu, camisinha feminina, diafragma, etc. A menos que liberem o aborto, preciso dela. E todo remédio tem efeitos colaterais, mas isto está longe de significar que você terá a mínima chance de sentir algum. Vale lembrar que se por um acaso algum efeito ruim aparecer, o médico te instruirá a trocar de pílula. E que bom pra quem gosta de não tomar a pílula, continuem assim, que eu continuarei a tomar a minha FELIZ. Amo não ser mais escrava do acaso. EU AMO MINHA PÍLULA <3
ResponderExcluirPassei pelas mesmas coisas! Concordo com você! Auto descobrimento pode ser feito com o uso das pílulas. Que drama! Quem não quer usar, que não use.
ExcluirE pra quem tem cistos no ovário? Tomar pílulas e sofrer os efeitos colaterais ou não tomar e desenvolver câncer de ovário?
ResponderExcluirjá li que a maioria desaparece naturalmente, mas é uma boa pergunta, vou pesquisar mais sobre e perguntar para a ginecologista.
ResponderExcluirAcho imprescindível que o assunto malefícios dos anticoncepcionais venha à tona. Fiz uso de hormônios sintéticos dos 20 aos 34 anos ininterruptamente e portanto acho que tenho experiência para falar do assunto. Como muitas leitoras que comentaram aqui, achava que esse papo de métodos mais naturais e maior conhecimento do nosso próprio corpo e ciclos era coisa de riponga.
ResponderExcluirQuando comecei, novinha, achava sensacional ter esse controle que tantas leitoras citam quando defendem o uso da pílula. Sempre tive propensão a formar cistos de sangue nos ovários, perigo de desenvolver endometriose e daí um ciclo irregular e longo. A pílula me dava "poder", me sentia adulta fazendo uso dela e ainda tinha o "benefício" de sangrar pouquinhos dias e não me preocupar com formação de novos cistos e miomas.
Só que com 29 anos tive que fazer uma cirurgia para retirada de cistos. Opa, então o anticoncepcional não funciona tão bem assim para o fim de controlar a aparição deles? A resposta dos médicos, à qual acreditei piamente, é que, veja bem... vários deles você já tinha há muito tempo, você ficou 2 meses tomando pílula de forma irregular, eles podem ter aumentado nesse meio tempo, você mudou o tipo de hormônio, blablablá.
Então, apareceu a solução para todos os meus problemas: cessar quase que totalmente a menstruação através do uso contínuo do anel vaginal Nuvaring. Eu achava uma maravilha, a cada 4 semanas insertava ele e uma vez a cada 3 meses mais ou menos, tinha um pequeno sangramento. Eu realmente achava que menstruar era desnecessário e além de tudo, com muita prepotência, uma burrice.
Durante esses 4 anos que fiz uso do Nuvaring passei a ter uma depressão que não passava, insônia, enxaquecas excruciantes, enjoos constantes e desenvolvi síndrome do pânico. Nunca associei esse quadro de distúrbios emocionais e físicos com o uso deste medicamento ou com o fato de não mais menstruar. Achava que era meu estilo de vida agitado que me levava a ficar assim.
Até que em uma consulta com um dermatologista, onde fui para tratar de manchas escuras no rosto que pensava ser de exposição ao sol, mas eram de fato causadas pelo uso do anticoncepcional, ele me pediu que retirasse o Nuvaring por 3 meses para ver se as manchas clareavam. Admito, portanto, que parei de tomar o anticoncepcional por pura vaidade.
Mas então, como num passe de mágica, nunca mais tive um ataque de pânico, nem crises de choro constantes e ansiedade. Repito, em uma semana sem uso do anticoncepcional minha vida mudou completamente. Eu passei a me sentir outra pessoa.
Vivi 14 anos da minha vida, nos quais fiz uso de uns 5 contraceptivos hormonais diferentes, achando que eu era uma louca e no momento em que parei, pude me conhecer bem melhor. Isso já faz 3 anos e nesse meio tempo tenho alertado várias amigas com crise de ansiedade e afins. Quando elas interrompem o uso de anticoncepcionais "magicamente" as crises desaparecem. Ou seja, sou sim sensível ao extremo a esses hormônios, mas com toda certeza muita gente por aí tem esse tipo de intolerância e, como eu, não se dá conta.
Hoje tenho uma vida sexual muito mais feliz e plena. A beleza dos ciclos femininos de fertilidade que expandem nossa libido e vontade de viver em alguns dias e nos fazem introspectivas e reflexivas em outros é de uma riqueza para o nosso auto-conhecimento que não tem paralelo em nada mais.
Diafragma e DIU são métodos eficazes e baratíssimos que não interessam a indústria farmacêutica e por isso são divulgados como pouco eficazes.
Para mim, eficaz mesmo, é conhecer seu corpo, seus ciclos que são estáveis e constantes como as estações do ano. Eficaz é conhecer seu parceiro e ter cumplicidade e intimidade para descobrir outras formas de prazer que não a penetração. É curtir cada fase do mês e suas peculiaridades. Liberdade é não depender de uma droga fabricada por corporações arquibilionárias que te controlam fazendo você acreditar que aquele medicamento que você vai comprar todos os meses durante muitos anos da sua vida é bom para você.
Grata pelo seu depoimento Clara. Achei de uma preciosidade incrível, gostaria de pedir permissão pra publica-lo como relato.
ExcluirPode usar sim :-)
Excluirnossa, adorei o relato da clara porque acho que é muito parecido com o meu. fico feliz que ela tenha resolvido a situação.
Excluirmeu maior problema, no entanto, é que como tenho ovário policístico, meu corpo muda muito sem os hormônios da pílula, fico com acne, a pele e o cabelo muito oleosos, entre outras coisas bastante incômodas. não sei o que fazer nesse caso, mas também não aguento mais passar pelos efeitos dos hormônios.
clara, se você tiver alguma dica, estou muito ansiosa por saber.
Oi Clara!
ExcluirPor alguma iluminação aos meus 18 anos, eu pude ligar minha baita crise de depressão (com choros diários e pensamentos suicidas) com o uso do anticoncepcional hormonal em apenas 3 meses de uso. Foi uma luz, e agradeço ter conseguido ligar as coisas.
Por isso acho super importante desmistificar a inocuidade da pílula, porque tem crianças, as vezes sem vida sexual, já sendo medicadas com isso, pra cuidar de problemas de saúde, quando muitas vezes terapia, alimentação e exercícios físicos dariam conta do recado.
Que bom que deu tempo de você experenciar a mudança!
Muito bom!
ResponderExcluirGente, não li todos os comentários, então não sei se alguém falou disso. Mas não se trata só de "ter controle sobre nossa vida", no sentido de planejar a hora de parir. Tomo pílula e não me interessa tomar pra controlar a gravidez, mas por causa da tal da síndrome dos ovários policísticos. A questão é que faz tempo gostaria de viver sem tomar pílula, por conta desses problemas citados aí em cima. Mas como, quando se tem SOP, que além de causar terríveis efeitos no corpo, a longo prazo também causa problemas graves, inclusive infertilidade? Existe alguma alternativa? Eu gostaria mesmo de saber. ;)
ResponderExcluirAlexandra dá uma lida nesse texto... "a síndrome dos ovários policísticos tem causas múltiplas, mas a principal delas é a resistência ao hormônio insulina. Isto já está comprovado cientificamente, tanto que alguns médicos tratam a SOP (SÍNDROME ABREVIADA) com medicamentos utilizados nos controle da diabetes (CLORIDRATO DE METFORMINA)."
ExcluirCara rednasynila, apenas 50% das mulheres com ovário policístico tem resistência à insulina. Mas o mais importante é que a insulina não é a causa e sim uma das consequências possíveis da SOP. Ao tratar a resistência à insulina, trata-se um sintoma, e não da causa. Outros sintomas, como ciclo menstrual muito desordenado, cólicas intensas, acne, pelos pelo corpo não tem relação com isso. Esses sintomas são tratados melhor com a pílula mesmo e, em muitos casos, com perda de peso da paciente, o que frequentemente leva à uma melhora. Cuidado para não passar desinformação!
ExcluirEu acredito que falta muita informação, especialmente dentro dos consultórios médicos. Parece que é mais comodo para os ginecos receitarem a pilula e pronto. Por isso é mto importante pesquisar.
ResponderExcluirPessoalmente, não usaria métodos naturais... acho que esse tipo de método é para quem esta aberto a uma possível gravidez, pois o índice de falha é alto e vc tem que ficar sempre se policiando. Quem não está disposto a arriscar gravidez, tem que se preocupar mais... e a pilula mesmo entra nessa história como uma falsa segurança, ja que mta gente não toma certinho, não sabe das interações medicamentosas e td o mais.
O ideal é aliar dois métodos de uma vez.
Acredito que o DIU de cobre é uma excelente opção, que pode ser aliada com camisinha.
Embora mtos ginecologistas tentem empurrar o DIU de hormonio (mirena), ou se recusem a colocar em mulher sem filhos por pura inexperiencia.
Ainda assim, a pilula é um bom metodo, é facil, barato e mto pratico.. vc pode começar a qlqr momento praticamente, e nao depende de ninguem.
Mas pra ser usado a longo prazo é legal pensar numa alternativa, já que o hormonio trás msm vários problemas.
Adorei o comentário acima de um homem sobre a vasectomia!
Valorizo o post pois propões uma discussão interessante. Mas eu, particularmente, não consigo abandonar a pílula porque o meu ciclo menstrual é completamente desregulado, a quantidade de sangue que perco em cada menstruação é absurda, sem contar as cólicas, enxaqueca, problemas intestinais que veem junto... Tentei vários métodos (camisinha, tabelinha e até yoga como foi citado acima) mas nada resolveu. Desde os meus 12 anos em que fiquei menstruada pela primeira vez passo por tudo isso, muitas vezes cheguei a acreditar que havia algo errado com meu corpo, que podia ser sinal de outras coisas, mas já passei também por longos períodos fazendo todos os exames possíveis, e nunca foi acusado nada. Durante conversas com diferentes ginecologistas cheguei à conclusão que a pílula era o melhor para mim. Optei por não menstruar por todos os fatos já citados acima, e minha qualidade de vida melhorou, fico mais disposta, minha pele melhorou, minhas enxaquecas pararam. Não gostaria que nenhuma mulher passe pelo q eu passo quando fico menstruada, porque é um sofrimento. É um gasto horroroso com rémedios, absorventes, sem contar os transtornos com cólicas, enjôo, disenteria... Fico feliz que existam métodos alternativos e que eles funcionam com muitas mulheres, mas comigo, é muito difícil.
ResponderExcluirSobre a afirmação de que a venda de pílula é lucro de laboratórios: hoje já existem diversas marcas de pílulas que são distribuídas gratuitamente em postos de saúde.
No meu caso, vou ser obrigada a usar a pílula, pois meu namorado ja estourou 3 camisinhas e tive que tomar o DIAD para nao correr o risco de engravidar.
ResponderExcluirAlguém me indica outra forma de resolver essa situação?
agradeço desde já.
Comecei a tomar pílula recentemente e não passou pela minha cabeça usar outro método. Acho válido pensar no assunto, mas acredito que conhecer o próprio corpo leva um certo tempo e para garotas novas como eu é um pouco arriscado, não apenas pela possibilidade do erro, mas também porque acredito que a sociedade ainda é muito machista. Qual é a garantia que o companheiro/namorado da mulher respeite o ciclo dela? Li recentemente o comentário de um rapaz famoso dizendo que há mulheres que pedem para ser estrupadas, como eu posso ficar segura sem pílula nesse caso?
ResponderExcluirJá falaram bastante do DIU, não tenho mais nada a acrescentar sobre contraceptivos femininos.
ResponderExcluirJá sobre masculinos, muito se tem o que discutir...
http://malecontraceptives.org/methods/simple_heat.php
http://www.newmalecontraception.org/heat-methods/
Não é ficção científica, é um negócio já testado por uma médica suiça atuando na índia, por volta dos anos 50. Mas é só agua quente no testículo. Não tem como patentear água quente, nem alimentar uma aristocracia corporativo-burocrática com água quente.
Parei de tomar QUALQUER tipo de remédio desde o início do ano, inclusive anticoncepcional e desde então, NUNCA mais fiquei doente!! Eu tomava anticoncepcional para não engravidar, mas principalmente porque sentia uma cólica muito forte, do tipo de não conseguir levantar com dor nas costas e nas pernas, todos os médicos que eu ia, me diziam que o anticoncepcional controlaria isso, mas não ajudava muito, eu ainda tinha que tomar remédio muito forte para dor. Depois de 3 meses sem a pílula, percebi que a dor ia ficando mais tolerável (ainda sentia dor, mas eu podia fazer as minhas coisas). Hoje, sinto dor ainda, mas ela é suportável. Imagina que para a natureza o estado normal da mulher é estar grávida, reproduzindo, perpetuando a espécie, então menstruar não é uma coisa normal, por isso sentimos dor, e tomar remédios e absurdamente fora do normal, por isso consequências piores ainda para a mulher. Quanto a prevenção de gravidez, uso camisinha sem problemas, a gente acostuma, vira até uma brincadeira! Existem opções maravilhosas de camisinha que não tiram a sensibilidade, mas é claro, se você não tiver a cabeça aberta e nem muita criatividade, será quase impossível de aceitar essa mudança! Caso aceite, o seu corpo e o meio ambiente agradecem!! Bjsss. Vanessa
ResponderExcluirA pílula anticoncepcional digo que foi uma salvação para mim. Tomo há 4 anos. Menstruava por 9 dias à cada 15/20 dias; tinha imensas cólicas e dores intestinais decorrentes dela. O 1º dia de menstruação para mim era um dia acabado simplesmente. Iniciando o tratamento melhorei muito. Não tenho mais cólicas, controlo o meu ciclo, a menstruação diminui, tenho menos preocupações e sou bem mais feliz. Meu médico me indica a parar por 1 mês no ano a tomar para meu corpo se reestabilizar. Sigo as prescrições dele, faço exames regularmente e continuo tomando a minha pílula que tanto ajuda ao meu corpo e auto-estima.
ResponderExcluirExatamente! Acho que a pílula deve sim ser usada por pessoas que tem problemas mais sérios, como o que você tem. Para quem tem um ciclo normal sou contra, mas cada um decide sobre o que fazer com a sua vida.
ExcluirConfesso estar assustado com os comentários! A uma, por que me surpreende a vida sexual ativa da maioria daquelas que teceram comentários; a duas, particularmente, por este comentário: "É isso ai, não precisa da pílula, tem camisinha e sempre vale a pena lembrar do sexo anal pra quem acha q camisinha incomoda!, nós homens não vamos ligar se for vaginal ou anal!". Nós homens?! (a quais "homens" ele se refere?)
ResponderExcluirSou homem, hetero, saudável, graduado em história e direito, pós-graduado, e estou há 4 anos sem relacionamento sexual. Nos meus relacionamentos (namoros), sempre conversei a respeito do uso de pílulas que, particularmente, sou contra (principalmente pelos motivos elencados no texto). Penso que se se formam um casal, e não um acasalamento, a preocupação do parceiro em relação a saúde da parceira é de extrema importância. Sim, uma vez que à mulher "cabe toda a responsabilidade" por uma gravidez. O questionamento de que "(...) Metade da minha vida depois da primeira menstruação será preocupada com se irei ou não engravidar??!", me surpreende!
O que leio das respostas, constitui, em sua maioria, um assombro! Um assombro por que demonstra o quanto a mulher desconhece do próprio corpo, do quanto ainda estão atreladas ao patriarcalismo (mesmo tentando demonstrar o contrário). O que sugeriu a postagem, nada mais foi do que a busca por outros meios contraceptivos que não a pílula! E, creio, na tentativa de preservar a saúde feminina.
E, em tempo: dos meus 9 relacionamentos (namoro) que tive, sexualmente ativos, nenhuma delas engravidou! E não usavam pílula! Algumas talvez irão dizer que foi por pura sorte; onde eu respondo: não. Foi por Amor!
Belo comentário! Obrigada por compartilhar.
ExcluirOi meninas,
ResponderExcluirdesculpa, mas eu realmente acho que a decisão do método contraceptivo deve ser individualizada e discutida entre o médico e o paciente e, portanto, cada uma escolher o método que mais se encaixa na sua vida/crenças.
Porém, não sendo leiga no assunto, não poderia deixar de notar erros grosseiros do texto, as pílulas são imensamente estudadas, em estudos financiados por países/instituções serias independentes dos 'monstros' da indústria farmacêutica
1- Até onde eu saiba NÃO há correlação entre o uso de pílulas Depressão, mudanças de humor, perda da libido.
2- Comprovadamente a mulher naturalmente ganha peso todos os anos, portanto, tirando o anticoncepcional injetável trimestral(só de progestagênio) nenhum anticocepcional está correlacionado com aumento de peso
3-Não há NENHUMA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA que a pílula combinada faça "debilitamento da função imunológica" muito menos "disfunção nutricional"
4- Está cientificamente provado que a pílula NÃO DIMINUI A FERTILIDADE DAS MULHERES. Na mairia dos casos a possibilidade de gravidez ocorre assim que a paciente para de tomar o remédio, inclusive MUITAS engravidam fazendo uso incorreto do remédio.
5- O estrogênio PROTEGE a mulher da
6- não há evidência sobre o aumento do risco de cancer de mama
7- cancer de colo de útero está relaciona a infecção pelo vírus HPV, nenhum relação com a pílula
8- a pílula AUMENTA SIM o risco de trombose, sendo inclusive uma contra indicação em alguns casos.
9- quem conhece um poquinho da fisiopatologia do cancer de prostata(como o cancer se forma), sabe que não tem nada haver com o aumento de estrogeno.
10- a pílula não é o método mais seguro para evitar a gravidez, ainda sim é muito mais eficaz que a camisinha, coito interrompido.
Tainá, ainda bem que vc falou isso! Eu acho um desserviço esse tipo de desinformação e depois ensinar as mulheres a seguir a lua branca. Isso é uma irresponsabilidade!
ExcluirPois eu tentei varias marcas e NENHUMA serviu, todas depois de dois meses de uso eu já apresentava mudanças de humor. A camisinha funciona bem, e se vc tem um marido ou namorado que não respeita seu corpo não vale a pena.
ExcluirA reflexão é válida, no entanto, sejamos francos: preservativos e absorventes também causam problemas para o meio-ambiente. As alterações de humor mensais da TPM e as dores igualmente perturbam a vida das mulheres e afetam o trabalho e a relação com as pessoas. Cabe a cada mulher fazer esta escolha.
ResponderExcluirquando inventarem algo tão eficaz quanto a pílula me avisem, enquanto isso prefiro ficar tranquila sabendo que não vai crescer algo indesejado no meu corpo toda vez que eu tiver sexo. Riscos, sempre tem, oq se torna um bom incentivo para levar uma vida de alimentação saudável e não sedentária, oq já reduz enormemente efeitos colaterais da pílula. basta isso.
ResponderExcluirConcordo que a pílula traz muitos malefícios tanto para o meio ambiente quanto para a mulher. Mas gostaria de saber o que a Alexandra Pope tem a dizer sobre as mulheres portadoras da Síndrome do Ovário Policístico. Se a síndrome não for tratada, a mulher pode torna-se infértil e muitos outros problemas podem aparecer. E o tratamento de maior eficácia é com anticoncepcional.
ResponderExcluirMas no meu caso eu tenho que tomar, pois tenho ovário policistico, e não engravido sem o tratamento, que é anticoncepcional. O que dizem sobre isso?
ResponderExcluirolá!
ResponderExcluirachei o tema da matéria muito interessante, mas ainda não li todos os comentários.
quis comentar aqui principalmente pra compartilhar a minha experiência, que vem me deixando bastante intrigada sobre o uso da pílula, e pedir ajuda, caso alguém tenha ideia de qual pode ser a solução do problema.
tomo anticoncepcional oral há quase 10 anos. nos últimos 6 anos, vinha tomando a pílula que tem menor teor hormonal do mercado. neste ano, passei a sofrer com a falta total de libido, e me incomodar muito com isso. tenho 25 anos e acho inadmissível um remédio me deixar sem nenhuma disposição sexual. com orientação da ginecologista, tentei mudar de hormônio, passando a tomar um outro remédio que prometia não afetar a libido feminina, mas no segundo mês de uso passei muito mal, com enxaqueca e vômitos, e parei de usar.
passei três meses sem tomar remédio algum, usando camisinha. a libido voltou ao normal, meu humor melhorou 100% e, o que mais me assustou: tive uma sensação de consciência — não é uma coisa psicológica, mas física mesmo. parecia que eu tinha "aterrisado" de volta depois de anos estando aérea, perturbada e sem foco. fiquei muito surpresa com isso. os três meses sem o remédio foram meses alegres, calmos, de consciência e equilíbrio. achei incrível e fiquei muito assustada com isso. ninguém nunca tinha me dito sobre essas reações adversas, nunca havia lido em lugar algum, a sensação é de que aquilo só acontecia comigo. depois de algum tempo sem usar pílula, no entanto, os sintomas da síndrome do ovário policístico que eu tenho começaram a ficar mais fortes, e por causa disso, resolvi voltar a tomar a pílula que tomava anteriormente, que tem baixo nível hormonal. a ideia era testar se os efeitos mudavam, mesmo porque é complicado viver sem nenhum método contraceptivo efetivo.
na volta do medicamento, qual não foi minha surpresa ao confirmar o inverso dos sintomas que eu havia sentido quando parei de tomar a pílula: meu humor varia o tempo inteiro, ando muito mais impaciente, muito menos disposta, totalmente sem foco, muito menos equilibrada e presente nas minhas atividades diárias. recorri à médica, e ela não deu nenhuma atenção à minha descrição, apenas receitou um anel hormonal para que eu testasse e visse se me sinto melhor.
me sinto desamparada sobre esse assunto, e é bom ler sobre isso e saber que outras pessoas também estão atentas ao que a pílula pode fazer com o corpo — e a vida — da mulher.
escrevo porque gostaria de saber se alguém se sentiu assim, já passou por situação semelhante, ou já reparou nas mudanças comportamentais que a pílula traz. procuro avidamente uma solução para a minha questão, mas acho que ainda estou longe de encontrar.
Bom penso que tomar algo nocivo a saude, conconsciencia, somente por medo de engravidar
ResponderExcluiré covardia!!
O sexo não é o mais importante de tudo, ainda mais em um relacionamento.
o homem tem que entendem, apoior, se privar e abster na hora necessaria, assim como a mulher que deve conhecer seu corpo e ciclo menstrual.
quer quer se entupir de hormonios por conta das 99% de chance fique a vontade, eu já tenho outra consciencia.... prezo em primeiro lugar minha saude
Achei legal a matéria, hoje tenho 21 anos e comecei a tomar anticoncepcional aos 14 anos, isso me alterou significativamente, porem, se não fosse ele eu poderia ser mãe hoje em dia sem ter planejado, e isso foi bom pra mim.
ResponderExcluirGente, se alguém tiver informações sobre quem não usa pílula e tem os ovários micropolicísticos, repassem por favor!
ResponderExcluirE em caso de ovários micropolicísticos?? Aguardo ansiosamente uma resposta pois detesto a idéia de ficar colocando hormonios dentro de meu corpo....
ResponderExcluirEu concordo sim que a pílula altera o corpo da mulher. Mas isso é fruto de uma escolha de casa pessoa... Crenças, costumes, fé, etc.
ResponderExcluirPartirculamente falando, a pílula não me traz apenas a prevenção contra gravidez não planejada, mas também me proporciona uma sensação de bem-estar quando estou menstruada.
Antes da pílula, a menstruação era uma doença para mim. Ficava prostada em casa, não fazia nada, nem ao menos ficar em pé, além de que minha pressão baixava e eu sentia DORES INSUPORTÁVEIS, imensuráveis.... um sofrimento sem igual. Além de ter que me privar de 4 dias por mês de fazer coisas simples como estudar, caminhar ou até mesmo comer certo tipos de alimentos.
E não, não tenho ovário policístico e nem nenhum tipo de distúrbio hormonal, e sim, minha alimentação é saudável e todos os meus exames são normais. E sim também, já tentei todos os tipos de remédios caseiros e medicina alternativa, principalmente com homeopatia... e nada funcionou.
A pílula hoje me traz benefícios incalculáveis, infelizmente é uma droga sim, mas em compensação me traz uma sensação de liberdade incrível.
Ok. Entendo e compreendo. Mas não vou deixar de tomar meu anticoncepcional!
ResponderExcluirSó de pensar em parto eu sinto aflição. Sinto muito se isso vai chocar pessoas, mas é minha opinião.
Sou mulher e isso não dá pra negar, mas não sou obrigada a engravidar se eu não quiser.
Camisinha, camisinha, egoísmo é achar que porque vc não se incomoda as outras não irão se incomodar com a camisinha, cada pessoa tem sensibilidade diferente, e isso eu nem preciso dizer.
Outros métodos, sim claro. Vou aos 22 anos, sem emprego fixo, sem terminar o ensino superior arriscar outros métodos e acabar grávida com fobia de parto e em seguida com um bebê nos braços pra criar.
Desculpem mas precisamos de muito mais garantia pra trocar anticoncepcional por outra coisa. É uma realidade.
Acho que o texto foi bem escrito e tudo mais, mas acho que faltou ser levado em consideração que tomar a pílula deve ser feito com acompanhamento de um ginecologista e vários exames. É claro que ela pode causar problemas hormonais, varizes, etc, se não forem feitos os devidos exames e não sendo usado o devido anticoncepcional.
ResponderExcluirEu por exemplo, antes de usar o anticoncepcional, tinha que ir todo mês pro pronto socorro de tanta dor que eu sentia, vomitava e desmaiava de tanta dor que a minha menstruação me proporcionava, onde está a liberdade e independência tento que passar dois dias de cama sem mal conseguir falar e comer de tanta dor? Nenhum remédio pra dor funciona comigo, só em altas quantidades e na veia. Parece que só foi levado em consideração as pessoas que tomam exclusivamente para evitar engravidar, quando o uso vai bem mais além!
Oq tem q ser feito é EVOLUIR a produção desses anticoncepcionais, e n parar de toma-los!
ResponderExcluirJá estamos com SUPERpopulação no planeta, com a água acabando!!!! Se as mulheres voltarem aos costumes antigos, voltaremos a ter famílias com mais de 10 filhos, sem a mínima condição de cria-los!
e, convenhamos, usar caminsinha religiosamente é pra poucos... ou quase ninguém! eu mesmo, odeio!!! não uso!!!
Na realidade, estou quase optando por OUTRA ALTERNATIVA: VASECTOMIA!!! Em mais d 70% (salvo engano) dos casos é reversível, e 100% confiável!
concordo com minha amiga acima! Porque não se desenvolve um mero espermicida, de uso tópico, aplicável pouco antes do coito? Ou qualquer outra forma de interromper a produção de espermas, ou a ejaculação, além da cirurgia, sei lá minha gente! O corpo masculino é tão mais simples, e portanto, a solução é bem mais simples também! Porque não fazem testes nos homens? Porque só o corpo feminino deve sofrer alterações com o risco de uma gravidez indesejada? Somos as únicas "culpadas" pela fertilidade humana?
ResponderExcluirHippies miseráveis...
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ResponderExcluirLEIAM!!! ANTICONCEPCIONAL MASCULINO!!!!
ResponderExcluirMais um passo foi dado para a criação de uma “pílula masculina”, que previna o homem de engravidar a sua parceira. Cientistas australianos descobriram uma forma reversível de interromper o esperma, sem afetar o desempenho sexual. Testes em camundongos mostraram que o esperma poderia ficar “armazenado” durante o sexo. A descoberta foi publicada na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” (Pnas).
Esta não é a primeira tentativa de um contraceptivo para homens. Mas até então, segundo os cientistas deste novo estudo, elas traziam efeitos colaterais, como induzir à infertilidade e afetar o apetite sexual ou ainda causar alterações permanentes na produção de esperma.
A equipe da Universidade de Monash, coordenada por Sabatino Ventura, levanta a possibilidade de um contraceptivo seguro, não hormonal e reversível. A pílula funciona ao deletar geneticamente duas proteínas (alfa1A-adrenérgico e P2X1-purinoceptor), o que bloqueia a liberação de espermatozoides durante o ato sexual.
A remoção das proteínas em ratos geneticamente modificados resultou em animais machos que estavam completamente estéreis, mas continuavam a acasalar normalmente.
“Isto resolve talvez o maior obstáculo na busca de um contraceptivo masculino socialmente aceitável”, escreveram os cientistas.
Os camundongos não sofreram quaisquer efeitos secundários e foram capazes de posteriormente ter uma prole normal.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/novo-anticoncepcional-masculino-10952234#ixzz2mcVvwkKf
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O método de ovulação billings MOB não depende de ciclos regulados, e tem tanta eficácia quanto a pílula, sem causar nenhum prejuízo à saúde, só não dá lucro... Existe método 100%? Por menor que seja a chance, começou a vida sexual é preciso assumir o "risco"da maternidade/paternidade! Não dá para educar os jovens somente fazendo exposição de métodos. É preciso ter a informação correta, vejo muitos sites associando métodos naturais a ciclos regulados, quando a maioria das mulheres nem sabe como é o próprio ciclo, quais eventos o compõe, portanto nem sabe o que é um ciclo regulado. Nem sabe o que é menstruação, sim, por que existem outros sangramentos normais. Quem falou que a gente é calendário? As moças de 14 vão ao ginecologista, que olha para a carinha delas e receita uma determinada marca, e bem antes de ter os órgão desenvolvidos, sem nenhum exame de compatibilidade, dosagem (existem exames do tipo?) já vai acumulando hormônio sintético. Não vejo nenhuma conquista de liberdade aí!
ResponderExcluirBom, li o texto e concordo com os comentários da Pamella, láá em cima. Gostaria de pontuar algumas coisas também, que, lendo por cima, acho que ninguém questionou... e se a camisinha estourar? Comecei a tomar pílula, mesmo sem exclusividade de parceiro, porque "morria" de medo que algo do tipo acontecesse e eu tivesse que tomar *novamente* a pílula do dia seguinte, o que prometi a mim mesma jamais voltar a tomar. Bem, na semana que comecei a tomar o anticoncepcional, a camisinha estourou pela primeira vez, e pense: "nossa, e se eu não estivesse tomando o raio da pílula? agora estaria eu, de novo, exposta àquela bomba". Bom, sobre outras coisas, a pílula desregula sim a mulher como um todo, visto que somos quase que essencialmente influenciadas pelos nossos hormônios, dá depressão sim, dá vontade de chorar, de pular, de rir...enfim, diversos sintomas. Porém, sou uma das muitas mulheres que tem ciclo desregulado, acho que desde sempre, piorou quando tive que tomar PDS. Sou uma mulher que, como a maioria, depende dos ginecologistas e exames do SUS, e não tem grana para ir em um ginecologista especializado em algo, ou um médico fisiologista, seria ótimo que o acesso fosse geral, mas... Senso assim, vejo como essencial o uso da pílula, e me dói muito saber que a parcela com menos grana, ainda tem que se submeter a um método tão agressivo, porém eficaz. Bom, sendo desse modo, jamais criticaria todas essas mulheres que acham mais fácil, e é, tomar a pílula e evitar a gravidez indesejada, até porque usa-se camisinha, mas nem sempre acontece de ser tudo tão regrado, ainda mais se falando de casais com certo grau de relacionamento, o sexo não deve e não é tão padronizado assim.
ResponderExcluirOra bem, então não se deve usar nenhum contraceptivo? Ah já sei, só se pratica sexo quando o objetivo é procriar! Não encontro qq credibilidade neste "artigo". Usam termos "maioria dos casos" é assim mas não apresentam qualquer dados sobre o assunto. ( por isso é que não se fala deste assunto na TV, por exemplo). No meu caso, comecei a tomar a pílula porque tive menstruação durante 3 meses seguidos acompanhados com dores horríveis que me levavam ao hospital vezes sem conta... Para não falar do enfraquecimento que o meu corpo sofreu. Só quando comecei a tomar a pílula é que tudo se tornou normal. Comecei pela Diane 35 e não! Não engordei! Os organismos sao diferentes, por isso isso de "maioria das vezes" não cola comigo!
ResponderExcluirE no que toca a evitar a gravidez sinto me muito segura!!
Não me levem como arrogante, mas sei do que falo por ter estudos suficientes no que toca a investigacoes e tudo que as rodeia. Desculpem lá mas a minha primeira investigação no primeiro ano de licenciatura tinha mais credibilidade do que isto.
um texto acadêmico sobre saúde feminina, saúde masculina..
ResponderExcluirhttp://www.scielo.br/pdf/ha/v8n17/19078.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=njcsP89Btmg
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=njcsP89Btmg
ResponderExcluirCaras pessoas, sei que essa caixa de comentários não é o melhor lugar para fazer esse tipo de pergunta, mas preciso de ajuda com alguma urgência e não sei quem pode me informar. Tenho 24 anos e, por conta dos meus ovários policísticos, iniciei o tratamento com o anticoncepcional Selene aos 19. Soube recentemente dos riscos do uso prolongado de anticoncepcional e gostaria de saber se alguém conhece outro tipo de tratamento para ovários policísticos. Muitos dos médicos que frequentei apenas recomendam mais ou outros medicamentos e não oferecem tratamento alternativo.
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